quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Dilema,

Subitamente, tomo consciência da enorme estupidez de atitudes que tomo, que nem sequer deviam ser postas em prática. Vontade minha de as tomar, inexistente. Porém, o inconsciente sobrepõe-se à ponderação e é tão mais forte e rápido que a probabilidade de prevalecer é muito maior. Efectivamente que razões concretas para reagir de tal maneira não há... Apenas razões abstractas e invenções, especulações por mim feitas e que se solidificam em relação à verdadeira realidade e/ou correcta forma de me sentir. É tão incontrolável e ao mesmo tempo tão intolerável que por entre todas estas trocas e baldrocas acabo por me se sentir desorientado e deslocalizado e ao transpôr aquilo que sinto, preocupo aqueles que me são próximos. Sentindo tamanhas idiotices, ganho ânsia de gritar para dentro de mim, arrancando raízes às árvores de problemas que aqui florescem, explodindo veias aos mesmos, e trespassando este mundo que teima em me prejudicar. Porventura será cruel de minha parte culpar outrém por esta disfunção psicológica mas... Ao mesmo tempo, fazê-lo torna-se de certa forma, um alívio. A culpa não desaba toda sobre mim, mesmo que, por instantes eu me acuse totalmente. Talvez por não ter algo mais com que me preocupar, me torne minucioso, vá até aos mínimos detalhes. A vida é isto mesmo, e consegue pelos mais pequenos detalhes tornar-se aliciante, estonteante e emocionante.


1 comentário:

Anónimo disse...

Errar é humano (ponto).

E a nossa vidinha é um máximo, Riogo :p



Adoro-te @