quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

It's hard to live here, in this world.

Mergulhamos cada vez mais numa total desordem que é impossível de decifrar e organizar. As falsidades e mentiras que tanto se banalizaram; o ser-se interesseiro e aproveitador deixou de ser algo tão falado, especulado e criticado; a dupla personalidade, uma de dia e uma à noite, é agora a prioridade de muitos; atribuir defeitos e criticar toda a sociedade que passa por entre as ruas desta cidade, tornou-se tão normal; o conhecer das pessoas por aquilo que são, que é agora tão intentado, somente (para a maioria) o aspecto físico é relevante... Tudo hábitos, costumes, quotidianos, sim. Envolveram-se com a realidade e, relativamente a muitos, passaram a ser as normalidades da actualidade, em detrimento das de há uns tempos atrás.
Deparo comigo mesmo em situações de reflexão extrema, em que me apercebo que tudo se encontra perdido, grande parte de nós perdeu os bons princípios com que fomos educados, e esses ganharam um novo significado. Sermos aceites ou não, depende de muita coisa. É inconcebível, ferimos inúmeras vezes a nossa própria susceptibilidade para não nos sentirmos postos de parte. Tabacos, drogas, festas, saídas, bebidas... Tudo factores preponderantes que constituem o tão conhecido e titularizado conceito, a popularidade.
Porém, seria de todo errado não admitir que eu próprio, inserido nesta sociedade consumista e tão diferenciada, cometo erros como tentar interagir com todas estes novas e habituais maneiras de viver, que tantas vezes fazem com que só nos sintamos felizes se participarmos nas tão importantes actividades da 'nata fina e popular' da cidade.
Esta complexidade e especificidade em que recentemente passámos a viver, mostra que com o decorrer do tempo nada se iguala ao que se desenrolou antigamente, e é tão atribulado morar neste mundo que, incontestavelmente nos esquecemos das coisas mais elementares e importantes.

2 comentários:

Clothes Over Bro's disse...

Bem, dizem que saber usar as palavras e com elas, transmitir aquilo que sentimos e pensamos é um dom.

Vê-se bem que nisso és dotado...No resto...Bem...Tenho tempo de descobrir! xD

Beijo, sabes bem de tudo (a) @

Anónimo disse...

e depois dizes que escreves mal, deverás este texto é pessimo. (NOT)




Obrigada Diogo :)
Adoro-te *