terça-feira, 24 de junho de 2008

ao milésimo centésimo quarto e sexagésimo segundo dia,

depois de tanto turbilhão, mantenho-me na solidão e corruído pelo sentimento. permaneces... seja em sonhos desvanecidos, seja nos cruzamentos do dia-a-dia, seja em pensamentos atribulados, misturados ou serenos. retorno sempre a ti, e não sei deveras o que se passa desse lado. incapaz de transpôr exactamente o que sinto, tento encontrar palavras que descrevam o que vivemos e todas as adversidades pelas quais passámos. no entanto, estas não caracterizam de forma minuciosa os sentimentos, os momentos, os planos concretizados e inacabados, os olhares e as brincadeiras. partilhar tudo com os demais não traz nada de notório ou novo, só aprofunda os teus reflexos dentro de mim e mostra o transbordo de distância que nos separa.
havia despedidas nossas que eram tristes, mas que nos aproximavam, pois sabiamos que o dia seguinte nos juntaria de novo. esta última foi uma despedida amarga e ao mesmo tempo triste. agora só queria aquelas que nos aproximavam e enalteciam o sentimento, aquelas que me faziam amar-te mais do que tu imaginavas e imaginas.
não é meu direito pedir-te para voltares, mas só ansiava fazê-lo. amo-te desde o primeiro dia. é recíproco? é meu desejo saber.

1 comentário:

Anónimo disse...

diogo, deixa-te levar e nao te prendas mais. :/

mudei-me, mas desta vez, é definitivo.
beijo *