
Não esqueci, não eliminei. Fui orgulhoso e obstinado, é certo. Não me arrependo, nem me condeno por o ter sido. Apesar da saudade e do desejo que se apoderaram na altura, a rejeição e o ter sido, indirectamente, mandado embora, prevaleceram sobre tudo o resto. Ainda hoje tomam conta de mim e, menos que há uns dias, fizeram com que nas minhas mãos e na minha cabeça não coubessem mais motivos para me elevar. Mal amado, senti que os esforços que havia feito de nada tinham servido, e que a plena sensação de perda me considerava a mim e só a mim o culpado. Entreguei-me vezes sem conta, sem qualquer hesitação, apenas com medo, aflição... Sentimentos que apressadamente aqueciam e davam lugar a esperança, convicção, certeza, segurança e estabilidade.
Desde então, ninguém mais conquistou um lugar dentro de mim da maneira que tu fizeste, tornou-se sólida a encrenca de me voltar a apaixonar. Desconfio de qualquer palavra, e levo tudo à letra, "endivido" o meu pensamento, porque roubo significados para as coisas que nem sempre são os mais adequados. A minha vida é um caos, um rodopio de emoções e trânsito de sentimentos. É aterrorizador e apenas sinto vontade de a sublimar. Poderia fazê-lo se estivesse enamorado, com os olhos brilhantes e se me sentisse acarinhado, sacrificando-me com tudo aquilo o que a pessoa tivesse direito. Não é essa a situação, mas espero, aguardo, mantenho-me na expectativa dum futuro promissor e comprometedor, capaz de me tornar naquilo que fui anteriormente, inabalável quase sempre, derrotável num número de vezes contabilizáveis pelos dedos.
Desde então, ninguém mais conquistou um lugar dentro de mim da maneira que tu fizeste, tornou-se sólida a encrenca de me voltar a apaixonar. Desconfio de qualquer palavra, e levo tudo à letra, "endivido" o meu pensamento, porque roubo significados para as coisas que nem sempre são os mais adequados. A minha vida é um caos, um rodopio de emoções e trânsito de sentimentos. É aterrorizador e apenas sinto vontade de a sublimar. Poderia fazê-lo se estivesse enamorado, com os olhos brilhantes e se me sentisse acarinhado, sacrificando-me com tudo aquilo o que a pessoa tivesse direito. Não é essa a situação, mas espero, aguardo, mantenho-me na expectativa dum futuro promissor e comprometedor, capaz de me tornar naquilo que fui anteriormente, inabalável quase sempre, derrotável num número de vezes contabilizáveis pelos dedos.
1 comentário:
Que texto Dioguinho, adorei :'$ @
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